segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Reflexões sobre Beringel (por Lenia Estanque)

Este espaço é sem dúvida uma mais valia, já que se apresenta como um espaço de informação e opinião acerca desta pequena vila.
Resido em Beringel há cerca de dois anos e apesar de assumir que Beringel oferece mais do que uma pequena aldeia do concelho, muito há a fazer para afirmar esta terra como uma vila.
Beringel tem potencialidades que podem ser aproveitadas, existem pessoas competentes em áreas distintas que podem integrar um projecto conjunto por a comunidade local.
Encontrei esta frase que pretendo partilhar convosco para apelar à reflexão.

"Somos o que fazemos, mas somos principalmente o que fazemos para mudar o que somos"
Eduardo Galeano

Será que os beringelenses param para reflectir sobre a sua comunidade?
O que pensam os beringelenses de Beringel?
Quais as histórias colectivas e individuais desta terra?
Quais as potencialidades de Beringel neste momento?
Quais os aspectos negativos?
Que soluções existem para esses problemas?
Quais as prioridades de mudança?

Estas são algumas questões passíveis de reflexão e as quais lanço aqui neste espaço para quem quiser participar.

2 comentários:

  1. As perguntas que a Lénia formulou, tão certeiras, trabalham na minha cabeça há muito. Partilho-as às vezes, com outros espíritos inquietos, à mesa do café, mas, quase sempre, não passam disso mesmo: conversas de café. Penso que quem veio de fora terá um olhar mais objectivo sobre Beringel. Gostaria muito de a ouvir de viva voz e convido-a para um café a que se poderão juntar os(as)inquietos(as)que nos conheçam a ambas e façam o favor de nos apresentar.
    Muito obrigada.
    Cristina.

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  2. Boa noite Lénia,
    gostei imenso de ler as sua palavras. Elas demonstram de certa forma alguma desilusão acerca do quotidiano desta Vila. Por outro lado parece guardar alguma esperança quanto ao seu futuro. A Cristina, senhora que reconheço como sendo das poucas pessoas com espírito inquieto, mas no sentido da solidariedade, do respeito mutuo...enfim gosta de fazer comunidade, o que é de louvar. Comunidade não é conceito muito acessível aqui, está um pouco fechado na gaveta. Acho que com algumas pessoas como a Cristina, mas que precisam de ser libertadas, Beringel seria uma Vila actual e não uma aldeia do Séc.XX .
    Lénia, confesso que não conhecia esta frase:
    Somos o que fazemos, mas somos principalmente o que fazemos para mudar o que somos"
    Eduardo Galeano

    Lénia, calo-me, não consigo caracterizar melhor.

    Quanto a estas suas perguntas:

    Será que os beringelenses param para reflectir sobre a sua comunidade?
    O que pensam os beringelenses de Beringel?
    Quais as histórias colectivas e individuais desta terra?
    Quais as potencialidades de Beringel neste momento?
    Quais os aspectos negativos?
    Que soluções existem para esses problemas?
    Quais as prioridades de mudança?
    todos temos a responsabilidade de procurar resposta para cada uma delas, não nos podemos esquecer dos nossos jovens, das gerações vindouras e também de nós os inquietos que aceitam e procuram forçar o devir como uma forma nobre de estar na vida.
    Estas questões, sobre as quais se deveria reflectir, confrontadas com elas uma grande parte dos Beringelenses remetiam-nas imediatamente para a Junta de Freguesia. Pois é, a Junta é responsável por tudo. Algumas pessoas diriam, isto só quando a Junta mudar. Não pretendo de maneira alguma politizar estas palavras, mas serve dar a ideia de que as pessoas podem ser as mesmas, podem ser trocadas e nada muda. Só muda algo nesta Vila quando houver uma mudança de mentalidades.

    Lénia despeço-me, espero não ter sido maçador, continue com esperança, são nobres as suas questões e sua vontade em contribuir para a sua resolução.
    Muito obrigada, os melhores cumprimentos.

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